domingo, 30 de outubro de 2011

Carne de jacaré-açú e a dificuldade por aqui.





Carol, prazer!
Paraná-catarinense, quase amazonense [há 2 anos e meio].
Desde muito cedo, observava minha mãe, minhas avós e tias na cozinha, levando para a copa [em travessas fumegantes e perfumadas], os motivos pelos quais minha família sempre se reúne em volta da mesa.
Aprendi o caminho da cozinha com uns 9 anos por causa da maionese de domingo da minha mãe, primeiro só raspando o prato do molho, depois fazendo-o. Depois, meu pai me ensinou a fazer o arroz de domingo e mais tarde, de um livrinho velho, veio a omelete cremosa.
Então veio a faculdade e a distância da comida de casa... depois de muito miojo com carne moída e de muitos telefonemas pra casa e muitas marmitinhas das mães, aprendi a fazer feijão, a carne de panela que conquistou o Sr. J. e outros quitutes.
E assim fui tomando gosto por fazer pães, bolos, cucas...
E, já morando no Amazonas, me apaixonei por esta culinária riquíssima, cheia de sabores e aromas marcantes.
E é aqui que compartilharei um pouco deste aprendizado, das informações que junto de um livro aqui, uma viagem ali, um blog acolá. A cozinha é o lugar onde faço minha vida dar certo. E cozinhar é uma forma de amar.
A dificuldade por aqui? Peeensa em aquecer comida num calor amazonense! Rssssss...


Pra começar, um prato que deu muito o que falar por aqui: carne de jacaré!


Tomei 2 belas postas de cauda de jacaré [produto de manejo sustentável da Reserva Mamirauá], temperei com sal e limão. Depois, panela com molho de tomate, cebola e alecrim. Cozinhei por aproximadamente 20 minutos e foi bom apetite. Servi acompanhado de arroz e maionese.


#Dica 1: a textura da carne fica entre a do frango e a do peixe. E o sabor também.
#Dica 2: a carne de jacaré também fica deliciosa frita em tirinhas como aperitivo.

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